Série documental “Para Além do Cérebro”


Próximo episódio 18 de agosto, às 23:07, na RTP1
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Poderíamos ter capacidades psíquicas se o nosso cérebro não as inibisse?

Investigação testa novo modelo neurobiológico e conclui que lobos frontais do cérebro funcionam como filtro para suprimir capacidades psíquicas inatas.

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O impacto da comunicação pós-morte no luto

Estudo com 70 indivíduos que vivenciaram comunicação pós-morte com parceiros ou cônjuges falecidos revela que a maioria a considerou reconfortante e útil no seu luto.

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Praticantes experientes de meditação conseguem desligar voluntariamente a consciência?

Estudo revela que praticantes experientes de meditação conseguem modular voluntariamente o seu estado de consciência durante a meditação.

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Bolsa de Doutoramento Nuno Grande 2024 já tem vencedor

Leonardo Moço foi o vencedor da terceira edição da Bolsa de Doutoramento Nuno Grande (BDNG) com um projeto de investigação na área da hemato-oncologia.

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Como o nosso cérebro organiza as memórias do passado?

A memória episódica permite-nos reviver mentalmente momentos do passado, recuperando detalhes como o que aconteceu, onde e quando. No entanto, a forma como recordamos esses eventos pode variar, dando destaque a diferentes aspetos da experiência. Estudos indicam que a recordação com pistas ativa simultaneamente duas redes cerebrais essenciais: a DMN (Default Mode Network) e a FPCN (Frontoparietal Control Network). Uma investigação liderada por Matteo Frisoni analisou se diferentes dimensões da memória – detalhes de objetos e personagens, disposições espaciais, sequências temporais e diálogos verbais – são processadas em sub-regiões especializadas dentro dessas redes e se essa diferenciação influencia o desempenho da recordação. Os resultados mostraram que a FPCN apresentou uma ativação comum para todas as dimensões da memória, enquanto a DMN revelou uma especialização mais acentuada, especialmente nas suas regiões posteriores. Além disso, verificou-se que uma maior especificidade funcional dentro dessas redes estava associada a um melhor desempenho da memória. A investigação revelou também uma assimetria na DMN, com maior ativação no hemisfério esquerdo para todas as dimensões, exceto a temporal, enquanto a FPCN manteve uma ativação equilibrada entre os hemisférios. Este estudo oferece uma nova perspetiva sobre como o cérebro organiza e otimiza a nossa capacidade de recordar experiências passadas. Este estudo foi publicado na revista científica NeuroImage, no artigo Specialization for different memory dimensions in brain activity evoked by cued recollection - ScienceDirect, no âmbito do projeto de investigação 384/20 - Schema-based temporal memory in parietal cortex (SCHETEMP), apoiado pela Fundação BIAL.

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Por que razão algumas pessoas se lembram dos sonhos e outras não?

Os sonhos são como janelas para a mente, refletindo memórias, crenças e preocupações diárias, enquanto desempenham um papel essencial na aprendizagem, na consolidação das memórias e até na nossa saúde mental e física. Embora quase todas as pessoas sonhem, a capacidade de recordar essas experiências varia muito de indivíduo para indivíduo. Uma investigação liderada por Giulio Bernardi procurou compreender melhor este fenómeno, analisando os fatores que influenciam a recordação dos sonhos. Para isso, a equipa utilizou uma base de dados multimodal que recolheu relatos de sonhos, características pessoais e medidas cognitivas, psicométricas e neurofisiológicas. Os resultados apontam três fatores principais que determinam se uma pessoa acorda com a recordação da experiência do sonho: a atitude em relação aos sonhos, a tendência para a divagação mental e os padrões de sono. Além disso, a capacidade de recordar detalhes do sonho depende da resistência à interferência e da idade. Curiosamente, padrões de sono semelhantes parecem favorecer tanto os sonhos com conteúdo quanto os chamados “sonhos brancos” - aqueles de que sabemos ter tido, mas cujo conteúdo nos escapa. Isto sugere que os sonhos brancos são experiências reais, cujas memórias simplesmente desaparecem ao despertar. Este estudo reforça a ideia de que os sonhos são moldados por fatores individuais e momentâneos, abrindo novas perspetivas para compreender a sua ligação com a memória e a mente humana. Este estudo foi publicado na revista científica Communications Psychology - Nature, no artigo The individual determinants of morning dream recall | Communications Psychology, no âmbito do projeto de investigação 91/20 - Mentation report analysis across distinct states of consciousness: A linguistic approach, apoiado pela Fundação BIAL.

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